quarta-feira, outubro 18, 2006


Odeio o sócrates. Claro que o odeio, todos odiamos. O que não quer dizer que não odeie o Durão Barroso ou o Cavaco, ou outro qualquer á escolha. Claro que o ódio deriva do cargo, mas a personalidade sempre dá o seu contributo.

Mas isto não é sobre o sócrates, porque por agora odeio muito mais o rui rio. Afinal os cidadãos servem o presidente da câmara e não o contrário? Com que direito (e não me refiro ao legislativo, que esse é a bela prenda que sabemos) é que, tomando decisões contrárias aos interesses dos cidadãos, quando estes se manifestam contra, recorre-se a esquemas baixos como cortar a luz, e fiscalizar a comida?

E apresentar queixa crime, porque o pobre (aplico a palavra de modo livre) Luís Represas não pode tocar no Rivoli, é a cereja no topo do bolo.



Se, de cada vez que os governantes se excedessem e prejudicassem os interesses de quem servem em detrimento de interesses económicos corporativos, todos nós deixássemos bem claro, que somos o poder, e não o oposto, os políticos andavam com o rabinho entre as pernas.


Odeio cobardes, odeio fascistas, odeio cobardes fascistas, odeio governos, odeio governantes, odeio estadistas, odeio pessoas que respondem o eterno cliché "se não fosse assim vivíamos no anarquismo" e se referem ao anarquismo do mesmo modo que os jornalistas quando falam de violência nas ruas.




"La passion de la destruction est une joie créatrice."

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