tag:blogger.com,1999:blog-52578012285285850582024-03-13T05:21:29.629+00:00Eye8UEye8Uhttp://www.blogger.com/profile/07453386016995138695noreply@blogger.comBlogger40125tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-65396461243640089892009-08-26T10:02:00.001+01:002009-08-26T10:03:34.578+01:00TraiçõesOdeio Traições.<br />Mas pior que as traições são as faltas de respeito e as desculpas esfarrapadas.<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-57994854388159989392009-01-30T18:04:00.003+00:002009-01-30T18:06:19.284+00:00Odeio despedidasOdeio mesmo.<br />:o\<br /><br />Vamos prometer que vamos tentar continuar a falar, que fazemos um pequeno esforço e que a "distância" acaba por encurtar, e tal...<br />Mas já se sabe sempre como é.<br /><br />Well... So long...<br /><br />:o****<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-116315952547915532008-12-24T06:58:00.001+00:002008-12-24T07:04:20.897+00:00Odeio doenças...Odeio principalmente o <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Hodgkin%27s_lymphoma">Linfoma de Hodgkin</a>... :o(<br />Mikas... R.I.P.<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-83181871245474098952008-12-23T09:36:00.000+00:002008-12-23T09:37:31.233+00:00Perfume de quê?Odeio <a href="http://diario.iol.pt/acredite-se-quiser/hamburguer-hamburguer-perfume-burger-king-iol/1025238-4088.html">perfumes mal cheirosos</a>....<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-27173462471625413352008-12-12T11:58:00.002+00:002008-12-12T12:03:36.437+00:00Odeio...... que coiso!<br /><br />Como dizer...!?<br />Que um certo alguém que disse que me mandava umas certas fotos de umas certas maluquinhas a dançar todas vestidas de odaliscas na sala do não sei quantos nos anos do irmão daquela <span style="font-style: italic;">pufa</span> de Algés... se tenha esquecido completamente de mim e nem uma...han...! Nem uma foto no meu email...!!<br /><br />Com'é? Hibernaste na terra dos xunguitos, foi?<br />Mau maria!<br /><br />Manda-me lá as fotos e... diz-me quando podes receber-me para te dar o teu presente de anos que não tarda faz um mês e aquilo anda lá por casa a ocupar espaço de prendas de Natal.<br /><br />Ah...!<br />Odeio-te! <3<br />:op<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-83543177670478545352008-12-03T18:25:00.002+00:002008-12-03T18:28:29.519+00:00Odeio convencidosOdeio gentinha que se acha tão boa, tão boa... que acaba por não reconhecer o valor dos outros.<br /><br />You'll end up sad and alone, child.<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-27292482608691471162008-10-21T11:23:00.000+01:002008-10-21T11:27:54.143+01:00Odeio poesias longas...Odeio poemas longos...<br />
Vide o que está aqui por baixo...<br />
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:p<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>Eye8Uhttp://www.blogger.com/profile/07453386016995138695noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-18873787886492885472008-10-20T21:01:00.005+01:002008-10-20T21:09:50.648+01:00Cena do Ódio<span style="font-weight: bold;">ODEIO</span> o que o grafismo da poesia do Almada me faz sentir...<br /><br />Ergo-Me Pederasta apupado d'imbecis,<br /> Divinizo-Me Meretriz, ex-líbris do Pecado,<br /> e odeio tudo o que não Me é por Me rirem o Eu!<br /> Satanizo-Me Tara na Vara de Moisés!<br /> O castigo das serpentes é-Me riso nos dentes,<br /> Inferno a arder o Meu Cantar!<br /> Sou Vermêlho-Niagara dos sexos escancarados nos chicotes <br /> dos cossácos!<br /> Sou Pan-Demónio-Trifauce enfermiço de Gula!<br /> Sou Génio de Zaratrusta em Taças de Maré-Alta! <br /> Sou Raiva de Medusa e Danação do Sol!<br /> Ladram-Me a Vida por vivê-La<br /> e só Me deram Uma!<br /> Hão-de lati-La por sina!<br /> Agora quero vivê-La!<br /> Hei-de Poeta cantá-La em Gala sonora e dina<br /> Hei-de Glória desanuviá-La!<br /> Hei-de Guindaste içá-La Esfinge<br /> da Vala pedestre onde Me querem rir!<br /> Hei-de trovão-clarim levá-La Luz<br /> às Almas-Noites do Jardim das Lágrimas!<br /> Hei-de bombo rufá-La pompa de Pompeia<br /> nos Funerais de Mim!<br /> Hei-de Alfange-Mahoma<br /> cantar Sodoma na Voz de Nero!<br /> Hei-de ser Fuas sem Virgem do Milagre,<br /> hei-de ser galope opiado e doido, opiado e doido...<br /> Hei-d' Átila, hei-de Nero, hei-de Eu,<br /> cantar Atila, cantar Nero, cantar Eu!<br /> Sou Narciso do Meu Ódio!<br /> - O Meu ódio é Lanterna de Diógenes,<br /> é cegueira de Diógenes,<br /> é cegueira da Lanterna!<br /> (O Meu Ódio tem tronos d' Herodes,<br /> histerismos de Cleópatra, perversões de Catarina!) <br /> O Meu ódio é Dilúvio Universal sem Arcas de Noé, só<br /> Dilúvio Universal!<br /> e mais Universal ainda:<br /> Sempre a crescer, sempre a subir...<br /> até apagar o Sol!<br /> Sou trono de Abandono, mal-fadado,<br /> nas iras dos Bárbaros meus Avós.<br /> Oiço ainda da Berlinda d'Eu ser sina<br /> gemidos vencidos de fracos,<br /> ruídos famintos de saque,<br /> ais distantes de Maldição eterna em Voz antiga! <br /> Sou ruínas rasas, inocentes<br /> como as asas de rapinas afogadas.<br /> Sou relíquias de mártires impotentes<br /> sequestradas em antros do Vício.<br /> Sou clausura de Santa professa,<br /> Mãe exilada do Mal, Hóstia d'Angústia no Claustro,<br /> freira demente e donzela,<br /> virtude sozinha da cela<br /> em penitência do sexo!<br /> Sou rasto espezinhado d'Invasores<br /> que cruzaram o meu sangue, desvirgando-o.<br /> Sou a Raiva atávica dos Távoras,<br /> o sangue bastardo de Nero,<br /> o ódio do último instante<br /> do Condenado inocente!<br /> A podenga do Limbo mordeu raivosa<br /> as pernas nuas da minh'Alma sem baptismo...<br /> Ah! que eu sinto, claramente,<br /> que nasci de uma praga de ciúmes!<br /> Eu sou as sete pragas sobre o Nilo e a Alma dos Bórgias a<br /> penar!<br /> Tu, que te dizes Homem!<br /> Tu, que te alfaiatas em modas<br /> e fazes cartazes dos fatos que vestes<br />p'ra que se não vejam as nódoas de baixo!<br /> Tu, qu'inventaste as Ciências e as Filosofias,<br /> as Políticas, as Artes e as Leis,<br /> e outros quebra-cabeças de sala<br /> e outros dramas de grande espectáculo<br /> Tu, que aperfeiçoas sabiamente a arte de matar.<br /> Tu, que descobriste o cabo da Boa-Esperança<br /> e o Caminho Marítimo da índia<br /> e as duas Grandes Américas,<br /> e que levaste a chatice a estas Terras<br /> e que trouxeste de lá mais gente p'raqui<br /> e qu'inda por cima cantaste estes Feitos...<br /> Tu, qu'inventaste a chatice e o balão,<br /> e que farto de te chateares no chão<br /> te foste chatear no ar,<br /> e qu'inda foste inventar submarinos<br /> p'ra te chateares também por debaixo d'água,<br /> Tu, que tens a mania das Invenções e das Descobertas <br /> e que nunca descobriste que eras bruto,<br /> e que nunca inventaste a maneira de o não seres<br /> Tu consegues ser cada vez mais besta<br /> e a este progresso chamas Civilização!<br /> Vai vivendo a bestialidade na Noite dos meus olhos,<br /> vai inchando a tua ambição-toiro<br /> 'té que a barriga te rebente rã.<br /> Serei Vitória um dia -Hegemonia de Mim!<br /> e tu nem derrota, nem morto, nem nada.<br /> O Século-dos-Séculos virá um dia<br /> e a burguesia será escravatura<br /> se for capaz de sair de Cavalgadura!<br /> Hei-de, entretanto, gastar a garganta<br /> a insultar-te, ó besta!<br /> Hei-de morder-te a ponta do rabo<br /> e por-te as mãos no chão, no seu lugar!<br /> Ahi! Saltimbanco-bando de bandoleiros nefastos!<br /> Quadrilheiros contrabandistas da Imbecilidade!<br /> Ahi! Espelho-aleijão do Sentimento,<br /> macaco-intruja do Alma-realejo!<br /> Ahi! macrelle da Ignorância!<br /> Silenceur do Génio-Tempestade!<br /> Spleen da Indigestão!<br /> Ahi! meia-tigela, travão das Ascensões!<br /> Ahi! povo judeu dos Cristos mais que Cristo!<br /> Ó burguesia! Ó ideal com i pequeno<br /> Ó ideal ricócó dos Mendes e Possidonios<br /> Ó cofre d'indigentes<br /> Cuja personalidade é a moral de todos!<br /> Ó geral da mediocridade!<br /> Ó claque ignóbil do Vulgar, protagonista do normal! <br /> Ó Catitismo das lindezas d'estalo!<br /> Ahi! lucro do fácil,<br /> cartilha-cabotina dos limitados, dos restringidos!<br /> Ai! dique-impecilho do Canal da Luz!<br /> Ó coito d'impotentes<br /> a corar ao sol no riacho da Estupidez!<br /> Ahi! Zero-barómetro da Convicção!<br /> bitola dos chega, dos basta, dos não quero mais!<br /> Ahi! Plebeísmo Aristocratizado no preço do panamá! <br /> erudição de calça de xadrez!<br /> competência de relógio d'oiro<br /> e correntes com suores do Brasil,<br /> e berloques de cornos de búfalo!<br /> E eu vivo aqui desterrado e Job<br /> da Vida-gémea d'Eu ser feliz!<br /> E eu vivo aqui sepultado vivo<br /> na Verdade de nunca ser Eu!<br /> Sou apenas o Mendigo de Mim-Próprio,<br /> órfão da Virgem do meu sentir.<br /> E como queres que eu faça fortuna<br /> se Deus, por escárnio, me deu Inteligência,<br /> e não tenho sequer, irmãs bonitas<br /> nem uma mãe que se venda para mim?<br /> (Pesam quilos no Meu querer<br /> as salas de espera de Mim.<br />Tu chegas sempre primeiro...<br /> Eu volto sempre amanhã...<br /> Agora vou esperar que morras.<br /> Mas tu és tantos que não morres...<br /> Vou deixar d'esp'rar que morras<br /> - Vou deixar d'esp'rar por mim!)<br /> Ah! que eu sinto, claramente, que nasci<br /> de uma praga de ciúmes!<br /> Eu sou as sete pragas sobre o Nilo<br /> e a alma dos Bórgias a penar!<br /> E tu, também, vieille-roche, castelo medieval<br /> fechado por dentro das tuas ruínas!<br /> Fiel epitáfio das crónicas aduladoras!<br /> E tu também ó sangue azul antigo<br /> que já nasceste co'a biografia feita!<br /> Ó pajem loiro das cortesias-avozinhas!<br /> Ó pergaminho amarelo-múmia<br /> das grandes galas brancas das paradas<br /> e das Vitórias dos torneios-lotarias<br /> com donzelas-glórias!<br /> Ó resto de cetros, fumo de cinzas!<br /> Ó lavas frias do Vulcão pirotécnico<br /> com chuvas d'oiros e cabeleiras prateadas!<br /> Ó estilhacos heráldicos de Vitrais<br /> despegados lentamente sobre o tanque do silêncio!<br /> Ó Cedro secular<br /> debruçado no muro da Quinta sobre a estrada<br /> a estorvar o caminho da Mala-posta!<br /> E vós também, ó Gentes de Pensamento,<br /> ó Personalidades, ó Homens!<br /> Artistas de todas as partes, cristãos sem pátria, <br /> Cristos vencidos por serem só Um!<br /> E vós, ó Génios da Expressão,<br /> e vós também, ó Génios sem Voz!<br /> ó além-infinito sem regressos, sem nostalgias,<br /> Espectadores gratuitos do Drama-Imenso de Vós-Mesmos!<br /> Profetas clandestinos<br /> do Naufrágio de Vossos Destinos!<br /> E vós também, teóricos-irmãos-gémeos <br /> do meu sentir internacional!<br /> Ó escravos da Independência!<br /> Vós que não tendes prémios<br /> por se ter passado a vez de os ganhardes,<br /> e famintos e covardes<br /> entreteis a fome em revoltas do Mau-Génio<br /> no boémia da bomba e da pólvora!<br /> E tu também, ó Beleza Canalha<br /> Co'a sensibilidade manchada de vinho!<br /> Ó lírio bravo da Floresta-Ardida<br /> à meia-porta da tua Miséria!<br /> Ó Fado da Má-Sina<br /> com ilustrações a giz<br /> e letra da Maldição!<br /> Ó fera vadia das vielas açaimada na Lei!<br /> Ó xale e lenço a resguardar a tísica!<br /> Ó franzinas do fanico<br /> co'a sífilis ao colo por essas esquinas!<br /> Ó nu d'aluguer<br /> na meia-luz dos cortinados corridos!<br /> Ó oratório da meretriz a mendigar gorjetas<br /> p'rá sua Senhora da Boa-Sorte!<br /> Ó gentes tatuadas do calão!<br /> carro vendado da Penitenciária!<br /> E tu também, ó Humilde, ó Simples!<br /> enjaulados na vossa ignorância!<br /> Ó pé descalço a calejar o cérebro! <br /> Ó músculos da saúde de ter fechada a casa de pensar!<br /> Ó alguidar de açorda fria<br /> na ceia-fadiga da dor-candeia!<br /> Ó esteiras duras pra dormir e fazer filhos!<br /> Ó carretas da Voz do Operário<br /> com gente de preto a pé e filarmónica atrás! <br /> Ó campas rasas, engrinaldadas,<br /> com chapões de ferro e balões de vidro!<br />Ó bota rota de mendigo abandonada no pó do caminho!<br /> Ó metamorfose-selvagem das feras da cidade!<br /> Ó geração de bons ladrões crucificados na Estupidez!<br /> Ó sanfona-saloia do fandango dos campinos!<br /> Ó pampilho das Lezírias inundadas de Cidade!<br /> ó trouxa d'aba larga da minha lavadeira,<br /> Ó rodopio azul da saia azul de Loures!<br /> E vós varinas que sabeis a sal<br /> as Naus da Fenícia ainda não voltaram?!<br /> E vós também, ó moças da Província <br /> que trazeis o verde dos campos<br /> no vermelho das faces pintadas!<br /> E tu também, ó mau gosto<br /> co'a saia de baixo a ver-se<br /> e a falta d'educação!<br /> Ó oiro de pechisbeque (esperteza dos ciganos)<br /> a luzir no vermelho verdadeiro da blusa de chita!<br /> Ó tédio do domingo com botas novas<br /> e música n'Avenida!<br /> Ó santa Virgindade<br /> a garantir a falta de lindeza!<br /> Ó bilhete postal ilustrado<br /> com aparições de beijos ao lado!<br /> E vós ó gentes que tendes patrões,<br /> autómatos do dono a funcionar barato!<br /> Ó criadas novas chegadas de fora p'ra todo o serviço! <br /> Ó costureiras mirradas,<br /> emaranhadas na vossa dor!<br /> Ó reles caixeiros, pederastas do balcão,<br /> a quem o patrão exige modos lisonjeiros<br /> e maneiras agradáveis pròs fregueses!<br /> Ó Arsenal fadista de ganga azul e coco socialista!<br /> Ó saídas pôr-do-sol das Fábricas d'Agonia! <br /> E vós também, ó toda a gente, que todos tendes patrões!<br /> E vós também, nojentos da Política<br /> que explorais eleitos o Patriotismo!<br /> Macrots da Pátria que vos pariu ingénuos<br /> e vos amortalha infames!<br /> E vós também, pindéricos jornalistas<br /> que fazeis cócegas e outras coisas<br /> à opinião pública!<br /> E tu também roberto fardado:<br /> Futrica-te espantalho engalonado,<br /> apoia-te das patas de barro,<br /> Larga a espada de matar<br /> e põe o penacho no rabo!<br /> Ralha-te mercenário, asceta da Crueldade!<br /> Espuma-te no chumbo da tua Valentia!<br /> Agoniza-te Rilhafoles armado!<br /> Desuniversidadiza-te da doutorança da chacina,<br /> da ciencia da matança!<br /> Groom fardado da Negra,<br /> pária da Velha!<br /> Encaveira-te nas esporas luzidias de seres fera!<br /> Despe-te da farda,<br /> desenfia-te da Impostura, e põe-te nu, ao léu<br /> que ficas desempregado!<br /> Acouraça-te de senso,<br /> vomita de vez o morticínio,<br /> enche o pote de raciocínio,<br /> aprende a ler corações,<br /> que há muito mais que fazer<br /> do que fazer revoluções!<br /> Ruína com tuas próprias peças-colossos<br /> as tuas próprias peças colossais,<br /> que de 42 a 1 é meio-caminho andado!<br /> Rebusca no seres selvagem<br /> no teu cofre do extermínio<br /> o teu calibre máximo!<br /> Põe de parte a guilhotina,<br /> dá férias ao garrote!<br /> Não dês língua aos teus canhões,<br /> nem ecos às pistolas,<br /> nem vozes às espingardas!<br />– São coisas fora de moda!<br /> Põe-te a fazer uma bomba<br /> que seja uma bomba tamanha<br /> que tenha dez raios da Terra.<br /> Põe-lhe dentro a Europa inteira,<br /> os dois pólos e as Américas,<br /> a Palestina, a Grécia, o mapa<br /> e, por favor, Portugal!<br /> Acaba de vez com este planeta,<br /> faze-te Deus do Mundo em dar-lhe fim!<br /> (Há tanta coisa que fazer, Meu Deus!<br /> e esta gente distraída em guerras!)<br /> Eu creio na transmigração das almas<br /> por isto de Eu viver aqui em Portugal.<br /> Mas eu não me lembro o mal que fiz<br /> durante o Meu avatar de burguês.<br /> Oh! Se eu soubesse que o Inferno<br /> não era como os padres mo diziam:<br /> uma fornalha de nunca se morrer...<br /> mas sim um Jardim da Europa<br /> à beira-mar plantado...<br /> Eu teria tido certamente mais juízo,<br /> teria sido até o mártir São Sebastião! <br /> E inda há quem faça propaganda disto:<br /> a pátria onde Camões morreu de fome<br /> e onde todos enchem a barriga de Camões!<br /> Se ao menos isto tudo se passasse<br /> numa Terra de mulheres bonitas!<br /> Mas as mulheres portuguesas<br /> são a minha impotência!<br /> E tu, meu rotundo e pançudo-sanguessugo,<br /> meu desacreditado burguês apinocado<br /> da rua dos bacalhoeiros do meu ódio<br /> co'a Felicidade em casa a servir aos dias!<br /> Tu tens em teu favor a glória fácil<br /> igual à de outros tantos teus pedaços<br /> que andam desajuntados neste Mundo,<br /> desde a invenção do mau cheiro,<br /> a estorvar o asseio geral.<br /> Quanto mais penso em ti, mais tenho Fé e creio<br /> que Deus perdeu de vista o Adão de barro<br /> e com pena fez outro de bosta de boi<br /> por lhe faltar o barro e a inspiração!<br /> E enquanto este Adão dormia<br /> os ratos roeram-lhe os miolos,<br /> e das caganitas nasceu a Eva burguesa!<br /> Tu arreganhas os dentes quando te falam d'Orpheu<br /> e pões-te a rir, como os pretos, sem saber porquê. <br /> E chamas-me doido a Mim<br /> que sei e sinto o que Eu escrevi!<br /> Tu que dizes que não percebes;<br /> rir-te-has de não perceberes?<br /> Olha Hugo! Olha Zola, Cervantes e Camões,<br /> e outros que não são nada por te cantarem a ti! <br /> Olha Nietzche! Wilde! Olha Rimbaub e Dowson!<br /> Cesário, Antero e outros tantos mundos!<br /> Beethoven, Wagner e outros tantos génios<br /> que não fizeram nada,<br /> que deixaram este mundo tal qual!<br /> Olha os grandes o que são estragados por ti!<br /> O teu máximo é ser besta e ter bigodes.<br /> A questão é estar instalado.<br /> Se te livras de burguês e sobes a talento, a génio, <br /> a seres alguém,<br /> o Bem que tu fizeres é um décimo de seres fera! <br /> E de que serve o livro e a ciência<br /> se a experiência da vida<br /> é que faz compreender a ciência e o livro?<br /> Antes não ter ciências!<br /> Antes não ter livros!<br /> Antes não ter Vida!<br /> Eu queria cuspir-te a cara e os bigodes,<br /> quando te vejo apalermado p'las esquinas<br /> a dizeres piadas às meninas,<br />e a gostares das mulheres que não prestam<br /> e a fazer-lhes a corte<br /> e a apalpar-lhes o rabo,<br /> esse tão cantado belo cu<br /> que creio ser melhor o teu ideal<br /> que a própria mulher do cu grande!<br /> E casaste-te com Ela,<br /> porque o teu ideal veio pegado a Ela,<br /> e agora à brocha limpas a calva em pinga<br /> à coca de cunhas p'ró Cunha examinador<br /> do teu décimo nono filho<br /> dezanove vezes parvo!<br /> (É o caso mais exemplar de Constância e fidelidade <br /> a tua história sexual co'a Felisberta,<br /> desde o teu primogénito tanso<br /> 'té ao décimo nono idiota.)<br /> 'Té no matrimónio te maldigo, infame cobridor!<br /> Espécie de verme das lamas dos pântanos<br /> que de tanto se encharcar em gozos<br /> o seu corpo se atrofiou<br /> e o sexo elefantizado foi todo o seu corpo!<br /> Em toda a parte tu és o admirador<br /> e em toda a parte a tua ignorância<br /> tem a cumplicidade da incompetência<br /> dos que te falam 'té dos lugares sagrados.<br /> Sim! Eu sei que tu és juiz<br /> e qu'inda ontem prometeste a tua amante,<br /> despedindo-a num beijo de impotente,<br /> a condenação dos réus que tivesses<br /> se Ela faltasse à matinée da Boa-Hora!<br /> Pulha! E és tu que do púlpito<br /> d'essa barriga d'Água da Curia<br /> dás a ensinança de trote<br /> aos teus dezanove filhos?!<br /> Cocheiros, contai: dezanove!!!<br /> Zute! bruto-parvo-nada<br /> que Me roubaste tudo:<br /> 'té Me roubaste a Vida<br /> e não Me deixaste nada!<br /> nem Me deixaste a Morte!<br /> Zute! poeira-pingo-micróbio<br /> que gemes pequeníssimos gemidos gigantes<br /> grávido de uma dor profeta colossal.<br /> Zute! elefante-berloque parasita do não presta!<br /> Zute! bugiganga-celulóide-bagatela!<br /> Zute, besta!<br /> Zute, bácoro!!<br /> Zute, merda!!!<br /> Em toda a parte o teu papel é admirar,<br /> mas (caso inf'liz)<br /> nunca acertas numa admiração feliz.<br /> Lês os jornais e admiras tudo do princípio ao fim <br /> e se por desgraça vem um dia sem jornais,<br /> tens de ficar em casa nos chinelos<br /> porque nesse dia, felizmente,<br /> não tens opinião pra levares à rua.<br /> Mas nos outros dias lá estás a discutir.<br /> É que a Natureza é compensadora:<br /> quem não tem dinheiro p'ra ir ao Coliseu<br /> deve ter cá fora razões p'ra se rir.<br /> Só te oiço dizer dos outros<br /> a inveja de seres como eles.<br /> Nem ao menos, pobre fadista,<br /> a veleidade de seres mais bruto?<br /> Até os teus desejos são avaros<br /> como as tuas unhas sujas e ratadas.<br /> Ó meu gordo pelintrão,<br /> água-morna suja, broa do outro v'rao!<br /> Os homens são na proporção dos seus desejos <br /> e é por isso que eu tenho a Concepção do Infinito...<br /> Não te cora ser grande o teu avô<br /> e tu apenas o seu neto, e tu apenas o seu esperma?<br /> Não te dói Adão mais que tu?<br /> Não te envergonha o teres antes de ti<br />outros muito maiores que tu?<br /> Jamais eu quereria vir a ser um dia<br /> o que o maior de todos já o tivesse sido<br /> eu quero sempre muito mais<br /> e mais ainda muito pr'além-demais-Infinito...<br /> Tu não sabes, meu bruto, que nós vivemos tão pouco<br /> que ficamos sempre a meio-caminho do Desejo?<br /> Em toda a parte o bicho se propaga,<br /> em toda a parte o nada tem estalagem.<br /> O meu suplício não é somente de seres meu patrício<br /> ou o de ver-te meu semelhante,<br /> tu, mesmo estrangeiro, és besta bastante.<br /> Foi assim que te encontrei na Rússia<br /> como vegetas aqui e por toda a parte,<br /> e em todos os ofícios e em todas as idades.<br /> Lá suportei-te muito! Lá falavas russo<br /> e eu só sabia o francês.<br /> Mas na França, em Paris - a grande capital,<br /> apesar de fortificada,<br /> foi assolada por esta espécie animal.<br /> E andam p'los cafés como as pessoas<br /> e vestem-se na moda como elas,<br /> e de tal maneira domésticos<br /> que até vão às mulheres<br /> e até vão aos domésticos.<br /> Felizmente que na minha pátria,<br /> a minha verdadeira mãe, a minha santa Irlanda,<br /> apenas vivi uns anos d'Infância,<br /> apenas me acodem longinquamente<br /> as festas ensuoradas do priest da minha aldeia,<br /> apenas ressuscitam sumidamente<br /> as asfixias da tísica-mater,<br /> apenas soam como revoltas<br /> as pistolas do suicídio de meu pai,<br /> apenas sinto infantilmente<br /> no leito de uma morta<br /> o gelo de umas unhas verdes,<br /> um frio que não é do Norte,<br /> um beijo grande como a vida de um tísico a morrer.<br /> Ó Deus! Tu que m'os levaste é que sabias<br /> o ódio que eu lhes teria<br /> se não tivessem ficado por ali!<br /> Mas antes, mil vezes antes, aturar os burgueses da My<br /> Ireland<br /> que estes desta Terra<br /> que parece a pátria deles!<br /> Ó Horror! Os burgueses de Portugal<br /> têm de pior que os outros<br /> o serem portugueses!<br /> A Terra vive desde que um dia<br /> deixou de ser bola do ar<br /> p'ra ser solar de burgueses.<br /> Houve homens de talento, génios e imperadores.<br /> Precisaram-se de ditadores,<br /> que foram sempre os maiores.<br /> Cansou-se o mundo a estudar<br /> e os sábios morreram velhos<br /> fartos de procurar remédios,<br /> e nunca acharam o remédio de parar.<br /> E inda eu hoje vivo no século XX<br /> a ver desfilar burgueses<br /> trezentas e sessenta e cinco vezes ao ano,<br /> e a saber que um dia<br /> são vinte e quatro horas de chatice<br /> e cada hora sessenta minutos de tédio<br /> e cada minuto sessenta segundos de spleen!<br /> Ora bolas para os sábios e pensadores!<br /> Ora bolas para todas as épocas e todas as idades!<br /> Bolas pròs homens de todos os tempos,<br /> e prà intrujice da Civilização e da Cultura! <br /> Eu invejo-te a ti, ó coisa que não tens olhos de ver!<br /> Eu queria como tu sentir a beleza de um almoço pontual <br /> e a f'licidade de um jantar cedinho<br /> co'as bestas da família.<br />Eu queria gostar das revistas e das coisas que não prestam <br /> porque são muitas mais que as boas<br /> e enche-se o tempo mais!<br /> Eu queria, como tu, sentir o bem-estar<br /> que te dá a bestialidade!<br /> Eu queria, como tu, viver enganado da vida e da mulher,<br /> e sem o prazer de seres inteligente pessoalmente!<br /> Eu queria, como tu, não saber que os outros não valem nada<br /> p'ra os poder admirar como tu!<br /> Eu queria que a vida fosse tão divinal<br /> como tu a supões, como tu a vives!<br /> Eu invejo-te, ó pedaço de cortiça<br /> a boiar à tona d'água, à mercê dos ventos,<br /> sem nunca saber que fundo que é o Mar!<br /> Olha para ti!<br /> Se te não vês, concentra-te, procura-te!<br /> Encontrarás primeiro o alfinete<br /> que espetaste na dobra do casaco,<br /> e depois não percas o sítio,<br /> porque estás decerto ao pé do alfinete.<br /> Espeta-te nele para não te perderes de novo,<br /> e agora observa-te!<br /> Não te escarneças! Acomoda-te em sentido!<br /> Não te odeies ainda qu'inda agora começaste!<br /> Enioa-te no teu nojo, mastodonte!<br /> Indigesta-te na palha dessa tua civilização!<br /> Desbesunta te dessa vermência!<br /> Destapa a tua decência, o teu imoral pudor!<br /> Albarda te em senso! Estriba-te em Ser!<br /> Limpa-te do cancro amarelo e podre!<br /> Do lazareto de seres burro!<br /> Desatrela-te do cérebro-carroça!<br /> Desata o nó-cego da vista!<br /> Desilustra-te, descultiva-te, despole-te,<br /> que mais vale ser animal que besta!<br /> Deixa antes crescer os cornos que outros adornos da<br /> Civilização!<br /> Queria-te antes antropófago porque comias os teus<br /> – talvez o mundo fosse Mundo<br /> e não a retrete que é!<br /> Ahi! excremento do Mal, avergonha-te<br /> no infinitamente pequeno de ti com o teu papagaio:<br /> Ele fala como tu e diz coisas que tu dizes<br /> e se não sabe mais é por tua culpa, meu mandrião! <br /> E tu, se não fossem os teus pais,<br /> davas guinchos, meu saguim!<br /> - Tu és o papagaio de teus pais!<br /> Mas há mais, muito mais<br /> que a tua ignorância-miopia te cega.<br /> Empresto-te a minha Inteligência.<br /> Vê agora e não desmaies ainda!<br /> Então eu não tinha razão?<br /> P'ra que me chamavas doido<br /> quando eu m'enjoava de ti?<br /> Ah! Já tens medo?!<br /> Porque te rias da vida<br /> e ias ensuorar as vrilhas nos fauteuils das revistas<br /> co'as pernas fogo de vistas<br /> das coristas de petróleo?<br /> Porque davas palmas aos compéres e actorecos<br /> pelintras e fantoches<br /> antes do palco, no palco e depois do palco?<br /> Ora dize-Me com franqueza:<br /> Era por eles terem piada?<br /> Então era por a não terem<br /> Ah! Era p'ra tu teres piada, meu bruto?!<br /> Porque mandaste de castigo os teus filhos p'r'ás Belas-Artes <br /> quando ficaram mal na instrução primária? <br /> Porque é que dizes a toda a gente que o teu filho idiota <br /> estuda p'ra poeta?<br /> Porque te casaste com a tua mulher<br /> se dormes mais vezes co'a tua criada?<br /> Porque bateste no teu filho quando a mestra<br /> te contou as indecências na aula?<br />Não te lembras das que tu fizeste<br /> com a própria mestra de moral?<br /> Ou queres tu ser decente,<br /> tu, que tens dezanove filhos?!<br /> Porque choraste tanto quando te desonraram a filha?<br /> Porque lhe quiseste matar o amante?<br /> Não achas isto natural? Não achas isto interessante? <br /> Porque não choraste também pelo amante?...<br /> Deixa! Deixa! Eu não te quero morto com medo de ti-próprio! <br /> Eu quero-te vivo, muito vivo, a sofrer!<br /> Não te despetes do alfinete!<br /> Eu abro a janela pra não cheirar mal!<br /> Galopa a tua bestialidade<br /> na memória que eu faço dos teus coices,<br /> cavalga o teu insecticismo na tua sela de D. Duarte!<br /> Arreia-te de Bom-Senso um segundo! peço-te de joelhos. <br /> Encabresta-te de Humanidade<br /> e eu passo-te uma zoologia para as mãos<br /> p'ra te inscreveres na divisão dos Mamíferos.<br /> Mas anda primeiro ao Jardim Zoológico!<br /> Vem ver os chimpanzés! Acorpanzila-te neles se te ousas! <br /> Sagra-te de cu-azul a ver se eles te querem!<br /> Lá porque aprendeste a andar de mãos no ar<br /> não quer dizer que sejas mais chimpanzé que eles! <br /> Larga a cidade masturbadora, febril,<br /> rabo decepado de lagartixa,<br /> labirinto cego de toupeiras,<br /> raça de ignóbeis míopes, tísicos, tarados,<br /> anémicos, cancerosos e arseniados!<br /> Larga a cidade!<br /> Larga a infâmia das ruas e dos boulevards<br /> esse vaivém cínico de bandidos mudos<br /> esse mexer esponjoso de carne viva<br /> Esse ser-lesma nojento e macabro<br /> Esse S ziguezague de chicote auto-fustigante<br /> Esse ar expirado e espiritista...<br /> Esse Inferno de Dante por cantar<br /> Esse ruído de sol prostituído, impotente e velho <br /> Esse silêncio pneumónico<br /> de lua enxovalhada sem vir a lavadeira!<br /> Larga a cidade e foge!<br /> Larga a cidade!<br /> Vence as lutas da família na vitória de a deixar. <br /> Larga a casa, foge dela, larga tudo!<br /> Nem te prendas com lágrimas, que lágrimas são cadeias!<br /> Larga a casa e verás - vai-se-te o Pesadelo!<br /> A família é lastro, deita-a fora e vais ao céu! <br /> Mas larga tudo primeiro, ouviste?<br /> <span style="font-weight: bold;">Larga tudo!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> – Os outros, os sentimentos, os instintos,</span><br /><span style="font-weight: bold;"> e larga-te a ti também, a ti principalmente!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> Larga tudo e vai para o campo</span><br /><span style="font-weight: bold;"> e larga o campo também, larga tudo!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> – Põe-te a nascer outra vez!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> Não queiras ter pai nem mãe,</span><br /><span style="font-weight: bold;"> não queiras ter outros nem Inteligência!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> A Inteligência é o meu cancro</span><br /><span style="font-weight: bold;"> eu sinto-A na cabeça com falta de ar!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> A Inteligência é a febre da Humanidade</span><br /><span style="font-weight: bold;"> e ninguém a sabe regular!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> E já há Inteligência a mais pode parar por aqui!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> Depois põe-te a viver sem cabeça,</span><br /><span style="font-weight: bold;"> vê só o que os olhos virem,</span><br /><span style="font-weight: bold;"> cheira os cheiros da Terra</span><br /><span style="font-weight: bold;"> come o que a Terra der,</span><br /><span style="font-weight: bold;"> bebe dos rios e dos mares,</span><br /><span style="font-weight: bold;"> - põe-te na Natureza!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> Ouve a Terra, escuta-A.</span><br /><span style="font-weight: bold;"> A Natureza à vontade só sabe rir e cantar!</span><br /><span style="font-weight: bold;"> Depois, põe-te a coca dos que nascem</span><br /><span style="font-weight: bold;"> e não os deixes nascer.</span><br /> Vai depois pla noite nas sombras<br /> e rouba a toda a gente a Inteligência<br /> e raspa-lhos a cabeça por dentro<br /> co'as tuas unhas e cacos de garrafa,<br /> bem raspado, sem deixar nada,<br /> e vai depois depressa muito depressa<br /> sem que o sol te veja<br /> deitar tudo no mar onde haja tubarões!<br /> Larga tudo e a ti também!<br /> Mas tu nem vives nem deixas viver os mais,<br /> Crápula do Egoísmo, cartola d'espanta-pardais!<br /> Mas hás-de pagar-Me a febre-rodopio<br /> novelo emaranhado da minha dor!<br /> Mas hás-de pagar-Me a febre-calafrio<br /> abismo-descida de Eu não querer descer!<br /> Hás-de pagar-Me o Absinto e a Morfina<br /> Hei-de ser cigana da tua sina<br /> Hei-de ser a bruxa do teu remorso<br /> Hei-de desforra-dor cantar-te a buena-dicha<br /> em águas fortes de Goya<br /> e no cavalo de Tróia<br /> e nos poemas de Poe!<br /> Hei-de feiticeira a galope na vassoura<br /> largar-te os meus lagartos e a Peçonha!<br /> Hei-de Vara Magica encantar-te Arte de Ganir<br /> Hei-de reconstruir em ti a escravatura negra!<br /> Hei-de despir-te a pele a pouco e pouco<br /> e depois na carne-viva deitar fel,<br /> e depois na carne-viva semear vidros,<br /> semear gumes,<br /> lumes,<br /> e tiros.<br /> Hei-de gozar em ti as poses diabólicas<br /> dos teatrais venenos trágicos do persa Zoroastro!<br /> Hei-de rasgar-te as virilhas com forquilhas e croques,<br /> e desfraldar-te nas canelas mirradas<br /> o negro pendão dos piratas!<br /> Hei-de corvo marinho beber-te os olhos vesgos!<br /> Hei-de bóia do Destino ser em brasa<br /> e tua náufrago das galés sem horizontes verdes! <br /> E mais do que isto ainda, muito mais:<br /> Hei-de ser a mulher que tu gostes,<br /> hei-de ser Ela sem te dar atenção!<br /> Ah! que eu sinto claramente que nasci<br /> de uma praga de ciúmes.<br /> Eu sou as sete pragas sobre o Nilo<br /> e a Alma dos Bórgias a penar!...<br /> de José Almada Negreiros<br /> poeta sensacionista<br /> e Narciso do Egipto<br /><br /><br />A Cena do Ódio - 1917<br />Almada de Negreiros<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-47428604248957413022008-08-19T10:47:00.000+01:002008-08-29T20:16:42.391+01:00Odeio mentirosos<span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Odeio </span><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: italic;">black lies</span>:</span><br /><br />Ele para mim um dia destes:</span><br /><span style="font-style: italic;">- Eu quero merecer a tua amizade!</span><br /><span style="font-style: italic;">- (...)</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Ele para mim no dia a seguir ao dia X:</span><br /><span style="font-style: italic;">- Desculpa a pressa ontem e tal... é que já tinha um jantar </span><span style="font-style: italic;">marcado... </span><span style="font-style: italic;">com o Tiago...</span>!<br /><span style="font-style: italic;">- Ok... </span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Conversa com ela sobre o dia X:</span><br /><span style="font-style: italic;">- Sabes quem vi no Bairro Alto com uma amiga - muito chegada, por sinal... - na noite de x?</span><br /><span style="font-style: italic;">- Quem? </span><br /><span style="font-style: italic;">- Aquele, o teu amigo Coisinho!</span><br /><span style="font-style: italic;">- ... </span>?<br /><span style="font-style: italic;">- Tás a ver?</span><br /><span style="font-style: italic;">- Sim, sim...<br />- Que horas eram? Só por curiosidade...<br />- Eram x horas... porquê?<br />- Hum... nada de importante... tanto quando eu sabia, <span style="font-weight: bold;">supostamente</span> a essa hora, nesse dia, ele era <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">suposto</span><span style="font-style: italic;"> estar a "jantar com o 'Tiago'".</span>.. bem me parecia tarde demais para um jantar com o 'Tiago'. Presumo que o "jantar" tenha sido outro...<br />- Ah... oops...<br />- Deixa lá... é só mais um mentira, entre tantas...!<br /></span><br />Até aceito uma <span style="font-style: italic;">white lie</span>... quantas não invento eu para evitar problemas de maior?<br />Mas... dadas as características dos acontecimentos imediatamente anteriores e imediatamente posteriores, para mim... é escandalosamente vergonhoso e mais uma revelação da total falta de carácter... que tenha mentido assim.<span style="font-style: italic;"> </span>Qual teria sido o problema em dizer simplesmente a verdade? <span style="font-style: italic;"><br /></span><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-628716896242965632008-07-18T20:43:00.000+01:002008-07-18T20:44:19.349+01:00i hate you guys<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZDk5TVawU74&hl=en&fs=1&rel=0&color1=0x234900&color2=0x4e9e00"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ZDk5TVawU74&hl=en&fs=1&rel=0&color1=0x234900&color2=0x4e9e00" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" width="405" height="324"></embed></object><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-88879356164235558212008-07-08T16:43:00.002+01:002008-07-08T16:45:17.741+01:00Odeio quando...... os tipos que deviam estar aqui a odiar, estão mas é a pensar mais em amor e beijinhos e tal e coisa e coisa e tal.<br /><br />Bah!!<br />hehehehehehe<br /><br />Odeio-te Tanto meu! :o)<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-28935070559671588152008-06-20T16:26:00.006+01:002008-06-20T16:59:10.448+01:00Lixo sonoro para todos grates...<span style="font-weight: bold;">Odeio</span> quando estou sossegado e quieto e tenho de apanhar com a música dos outros nos telemóveis...<br />-Não estou a falar quando os telemovéis tocam, estou sim a falar daquelas pessoas que vêm com o telemovel junto ao ouvido a ouvir uma música muito má...<br />-Não estou a falar de má em termos de não ser o meu estilo de música e eu é que sei o que é bom, mas sim má porque não se percebe nada é só sons estridentes e grunhidos que se ouve.<br /><br />Se calhar sou <span style="font-style: italic;">picuínhas</span>, mas eu gosto de ouvir música fiel ao verdadeiro som que o compositor quer que oiçamos e não sons estranhos em que mal se reconhece a música, talvez essas pessoas gostem de mostrar que têm uma caixa pequenina que faz muito barulho, ou então na cabeça delas estão a ouvir a música real e nem notam o lixo sonoro que sai dali, eu até dizia para ligarem uns fones, mas eu já cheguei a ouvir a musica de uma pessoa que estava atrás de mim no autocarro com fones, o problema é que eu também vinha a ouvir o meu mp3 e imagino o alto que não estava para eu apanhar com aquilo...<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>Eye8Uhttp://www.blogger.com/profile/07453386016995138695noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-67916533633480260912008-06-19T12:24:00.002+01:002008-06-19T12:32:08.191+01:00momento de poesia<p><span style=";font-family:arial,helvetica;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;font-size:100%;" >Odeio</span> este poema... hehehe</span></p><p style="font-family: arial;">Supremo Enleio<br /></p><p style="font-family: arial; font-style: italic;"><span style=";font-size:85%;" >Quanta mulher no teu passado, quanta!<br />Tanta sombra em redor! Mas que me importa?<br />Se delas veio o sonho que conforta,<br />A sua vinda foi três vezes santa!<br /></span></p><p style="font-family: arial; font-style: italic;"> <span style=";font-size:85%;" >Erva do chão que a mão<br />de Deus levanta,<br />Folhas murchas de rojo à tua porta...<br />Quando eu for uma pobre coisa morta,<br />Quanta mulher ainda! Quanta! Quanta!<br /></span></p><p style="font-family: arial; font-style: italic;"> <span style=";font-size:85%;" >Mas eu sou a manhã: apago estrelas!<br />Hás de ver-me, beijar-me em todas elas,<br />Mesmo na boca da que for mais linda!<br /></span></p> <span style=";font-family:arial,helvetica;font-size:85%;" ><span style="font-family: arial; font-style: italic;">E quando a derradeira, enfim, vier,</span><br /><span style="font-family: arial; font-style: italic;">Nesse corpo vibrante de mulher</span><br /><span style="font-family: arial; font-style: italic;">Será o meu que hás de encontrar ainda...</span><br /><br /><span style="font-family: arial;">Florbela Espanca</span><br /></span><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-35146031422220575532008-05-15T11:52:00.002+01:002008-05-15T11:56:30.331+01:00I hate cheatersOdeio essa gente que só está bem a fintar os outros para atingir os seus sórdidos objectivos...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp0.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/SCwWZnycbLI/AAAAAAAABSo/krSKONQqLPk/s1600-h/finish_line.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp0.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/SCwWZnycbLI/AAAAAAAABSo/krSKONQqLPk/s400/finish_line.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5200556299139181746" border="0" /></a><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-27838893029581536302008-04-30T20:35:00.001+01:002008-04-30T20:36:33.600+01:00i am a snot monster<span style="font-weight: bold;">Odeio </span>ranho...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp0.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/SBjKIV_9B4I/AAAAAAAABQw/7OOoR8xB_3I/s1600-h/5525_Snot250.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp0.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/SBjKIV_9B4I/AAAAAAAABQw/7OOoR8xB_3I/s320/5525_Snot250.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195124414865016706" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;"></span><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-87523031708072782902008-04-19T09:04:00.003+01:002008-04-19T09:11:47.350+01:00sustos fáceis<span style="font-weight: bold;">Odeio </span><span>gente que se assusta na vida com tudo e com nada... e depois ainda foge, de rabinho entre as pernas. </span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp3.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/SAmoRy6pB0I/AAAAAAAABQI/SWgDiu_Aw5g/s1600-h/startled.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp3.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/SAmoRy6pB0I/AAAAAAAABQI/SWgDiu_Aw5g/s400/startled.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5190865069200181058" border="0" /></a><br /><span>Odeio ter levado tanto tempo a ver e reconhecer tantas falhas de carácter.</span><span>..<br /><br /><br /></span><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-37192322612690015622008-03-02T20:15:00.005+00:002008-03-02T20:30:00.079+00:00Frouxidão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp0.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R8sN_-tQ2xI/AAAAAAAABHg/7GvptxN3OTE/s1600-h/flor%2Bmorta.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer;" src="http://bp0.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R8sN_-tQ2xI/AAAAAAAABHg/7GvptxN3OTE/s200/flor%2Bmorta.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173243989780912914" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;">Odeio</span> frouxos...<br /><br /><span style="font-style: italic;">A frouxidão no amor é uma ofensa,</span><br /><span style="font-style: italic;">Ofensa que se eleva a grau supremo;</span><br /><span style="font-style: italic;">Paixão requer paixão, fervor e extremo;</span><br /><span style="font-style: italic;">Com extremo e fervor se recompensa.</span> <p style="font-style: italic;">Vê qual sou, vê qual és, vê que diferença!<br />Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo;<br />Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo;<br />Em sombras a razão se me condensa.</p> <p style="font-style: italic;">Tu só tens gratidão, só tens brandura,<br />E antes que um coração pouco amoroso<br />Quisera ver-te uma alma ingrata e dura.</p><span style="font-style: italic;"> Talvez me enfadaria aspecto iroso,</span><br /><span style="font-style: italic;">Mas de teu peito a lânguida ternura</span><br /><span style="font-style: italic;">Tem-me cativo e não me faz ditoso.<br /><br /><span style="font-size:85%;">Poema: A Frouxidão no Amor - Manuel Barbosa du Bocage</span><br /></span><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-2341383069253008522008-02-03T01:54:00.001+00:002008-02-03T01:56:54.768+00:00<strong>Odeio</strong> pessoas que tiram conclusões precipitadas...<br /><br /><object width="425" height="373"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/qtM0-ZFwiNo&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999&border=1"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/qtM0-ZFwiNo&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999&border=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="373"></embed></object><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>Eye8Uhttp://www.blogger.com/profile/07453386016995138695noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-14511133420028914132008-01-09T18:38:00.000+00:002008-01-09T19:17:06.565+00:00Jogo giro!<span style="font-weight: bold;">Odeias</span> políticos??<br /><br /><a href="http://sorisomail.com/email.php?id=1456">Die motherfuckers!<br /></a>hehehehe<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp2.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R4UdisT9VxI/AAAAAAAAA5Y/YfsK08ka3Ak/s1600-h/Horario%2BPolitico.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp2.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R4UdisT9VxI/AAAAAAAAA5Y/YfsK08ka3Ak/s320/Horario%2BPolitico.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5153557830443030290" border="0" /></a><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-21639284521440703192007-12-23T12:15:00.001+00:002007-12-23T12:37:29.325+00:00quanto a mim...<span style="font-weight: bold;">Odeio</span> isto no Natal:<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp1.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R25RjMT9U7I/AAAAAAAAAxo/yLe3-VGwtgU/s1600-h/ihatechristmas.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp1.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R25RjMT9U7I/AAAAAAAAAxo/yLe3-VGwtgU/s320/ihatechristmas.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5147141089173263282" border="0" /></a><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-62651206604879203402007-12-23T11:16:00.000+00:002007-12-23T11:28:18.042+00:00E então?Quem é que <span style="font-weight: bold;">ODEIA </span>o Natal?<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp1.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R25F7MT9U6I/AAAAAAAAAxg/sFsPHyDEesw/s1600-h/grinch_.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp1.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R25F7MT9U6I/AAAAAAAAAxg/sFsPHyDEesw/s200/grinch_.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5147128307350590370" border="0" /></a><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-6801431416269445302007-12-04T15:34:00.000+00:002007-12-04T15:43:22.068+00:00Gotas de sabedoria?? Cerejas???<a href="http://bp0.blogger.com/_2tIiqDFF1ek/R1V0XiKjW_I/AAAAAAAAADY/pApsCwKYZNU/s1600-h/wrongBlog.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://bp0.blogger.com/_2tIiqDFF1ek/R1V0XiKjW_I/AAAAAAAAADY/pApsCwKYZNU/s320/wrongBlog.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140142497370168306" /></a><br /><strong>Odeio </strong>que bloguem no sítio errado...<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>Eye8Uhttp://www.blogger.com/profile/07453386016995138695noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-77277666475319565142007-12-04T03:09:00.001+00:002007-12-04T03:10:46.549+00:00Emproados...<span style="font-weight: bold;">Odeio</span> pessoal emproado... e com a mania que é mais que os outros...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp1.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R1TFGRFm7TI/AAAAAAAAAqU/Jc030Jsi8oI/s1600-R/dignified.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp1.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R1TFGRFm7TI/AAAAAAAAAqU/HWM2QYN1YHw/s400/dignified.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5139949786193390898" border="0" /></a><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-20423205990281196072007-11-26T18:37:00.000+00:002007-11-26T18:41:30.018+00:00Matemática!<span style="font-weight: bold;">Odeio </span>Matemática! :o)<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://bp2.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R0sSxDf1PlI/AAAAAAAAApU/tPPASdOCswY/s1600-h/dPain_over_dt.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://bp2.blogger.com/_Ifx9dSWL8bI/R0sSxDf1PlI/AAAAAAAAApU/tPPASdOCswY/s400/dPain_over_dt.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5137220433907891794" border="0" /></a><br />No entanto... a minha equação já está resolvida! :oD<div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5257801228528585058.post-2871422388080161642007-11-02T18:52:00.000+00:002007-11-02T18:54:54.488+00:00Love stinks<span style="font-weight: bold;">Odeio</span> o amor<br /><br /><object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/v-KX3XuUXpc&rel=1"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/v-KX3XuUXpc&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="405" height="325"></embed></object><div class="blogger-post-footer">Eye8All of you...</div>(n)Anahttp://www.blogger.com/profile/03423656328423989430noreply@blogger.com1